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A NOVELA DO REAJUSTE DO PISO NÃO ACABOU! Ela está apenas começando. Leia e entenda mais!


Depois de mais uma árdua e longa vitória dos ACS e ACE do Brasil, que conseguimos com luta e suor e graças a competência de articulação da CONACS, a ter direito ao Reajuste do Piso Salarial da categoria, congelado há quatro anos.

Mas quem pensa que essa novela terminou, está muito enganado: Ela está apenas começando!

A CNM, inconformada com a vitória da categoria, utiliza todo o seu poder econômico para bater no nosso reajuste, conforme matéria publicada por eles em diversos veículos de comunicação, como na TV: Globo, Band News, conforme vídeo abaixo:


Com uma matéria altamente tendenciosa e mal contada, o jornal conta como se fôssemos ter reajuste de uma única vez, não parcelado em três vezes, tentando levar a população a erro, para que fique contra nosso reajuste.

E também influenciando a mídia escrita, em vários sites, novamente com duras críticas a fim de desqualificar nosso reajuste, como na matéria abaixo:

"A Confederação Nacional de Municípios (CNM) fez um alerta sobre o risco do enfraquecimento da Estratégia Saúde da Família após o Congresso Nacional retornar com o reajuste do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que havia sido vetado pelo presidente Michel Temer. De acordo com a entidade, os municípios não têm recursos para bancar o aumento.

Ontem (17), o Congresso Nacional derrubou o veto ao reajuste, previsto no projeto de conversão oriundo da Medida Provisória (MP) 827/2018, aprovado em julho. No veto, o presidente Michel Temer justificou que o reajuste criava despesas obrigatórias sem estimativa de impacto orçamentário.

O piso atual de R$ 1.014 passará a ser de R$ 1.250 em 2019 (reajuste de 23,27%); de R$ 1.400 em 2020 (+12%); e de R$ 1.550 em 2021 (+10,71%). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, de junho 2014, data do último reajuste, até setembro de 2018, é de 25,46%. A partir de 2022, o reajuste será anual.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, reconhece a importância do trabalho dos agentes de saúde e de endemias, mas disse que os municípios não têm recursos para arcar com o reajuste concedido. Segundo ele, o impacto financeiro será de R$ 9 bilhões para União e municípios, em reajuste e encargos.

“A grande maioria dos municípios está com limite de pessoal estourado, vários já atingiram 80% do orçamento com investimento em pessoal. Os gestores vão acabar diminuindo o número de pessoas na equipe [de Saúde da Família] e têm municípios que podem acabar com o programa”, argumentou. “Corre o risco de isso acontecer, sim”.

Federalização

Com a dificuldade de financiamento do programa, Aroldi propõe a federalização total do Saúde da Família, deixando a gestão local apenas como a executora das ações. “A União, ao longo dos anos, se afastou dos serviços prestados à população e, através desses programas, transferiu a responsabilidade para os municípios. Ela subfinancia esses programas e, ao longo dos últimos dez anos, acabou diminuindo o percentual de investimento em pessoal e nós, nos municípios, aumentamos consideravelmente. Isso tem machucado muito a gestão municipal”, afirmou.

O governo federal cobre 95% do pagamento do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de endemias, até um número máximo de agentes definido para cada município. Segundo Aroldi, hoje o país conta com 43 mil equipes de Saúde da Família com 244 mil agentes de saúde. “Também estamos preocupados com a desassistência que a população vai ter se tivermos que diminuir o número de agentes”, disse.

Previsão de impacto

De acordo com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, se o número de agentes de saúde continuar o mesmo, o impacto fiscal do novo piso salarial será da ordem de R$ 1 bilhão em 2019, R$ 1,6 bilhão em 2020, e R$ 2,2 bilhões em 2021. A pasta não esclareceu, entretanto, como esse valor será encaixado no orçamento do próximo ano.

Em mensagem nas redes sociais, a presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), Ilda Angélica dos Santos Correia, disse que a derrubada do veto traz dignidade para a categoria, ao garantir o reajuste do piso salarial dos agentes. “Aos prefeitos que vieram aqui dizer 'sim' ao veto e 'não' ao reajuste, quero pedir que venham para o nosso lado para que possamos dar condições dignas de saúde para o nosso povo”, disse."
Fonte: EBC Notícias

Análise do conteúdo da matéria:

A matéria vem com um tom ameaçador aos Agentes, dizendo que de forma velada, que tal reajuste custaria na demissão desses profissionais, e inclusive ameaçam a União de Federalização do serviço, isso é: colocar a responsabilidade nas costas da União.

Mas toda essa ladainha já conhecemos. Agora não devemos apenas comemorar, mas sim ficar de olhos abertos com os nossos inimigos.

Em breve mais novidades dessa novela brasileira, com o tempero bem mexicano!!!

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