Cidades habilitam Benzedeiras como Agentes de Saúde Pública
Dona Evinha (foto), diz já ter curado dezenas de adultos e crianças
A ONG Masa (Movimento Aprendizes da Sabedoria) cadastrou em Triunfo 161 benzedeiras e em Rebouças, 133.
Taísa Lewitzki, uma das coordenadoras da ong, comentou que essas leis ajudam a combater o preconceito contra as benzedeiras. “Existem leis semelhantes que reconhecem a atividade das parteiras, mas as leis das benzedeiras são inéditas”, disse.
A psiquiatra Maria Lúcia Maranhão Bezerra, coordenadora regional da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática, afirmou que, de forma geral, os médicos respeitam essas práticas, mas ela teme que a procura por uma benzedeira venha substituir ou retardar o tratamento médico, o que poderá ser fatal para alguns pacientes.
O oncologista Cícero Urban, vice-presidente do Instituto Ciência e Fé, tem a mesma opinião. Ele disse que “a segurança cientifica não pode ser deixada de lado” e que o paciente não pode substituir a curandeira pelo médico.
Eva Pinto Rebello (na foto acima), 75, a dona Evinha, é uma das benzedeiras de Triunfo. Em sua casa ela tem um pequeno altar onde faz as orações com um rosário e galho de arruda. No quintal, tem 16 tipos de ervas. “Eu dou um ramo para a pessoa que precisa e ensino como fazer o remédio”, disse.
Evinha afirmou que, com a ajuda do toque de suas mãos, já curou centenas de crianças e adultos das mais variadas doenças.
Fonte: Paulopes
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