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Em meio a Pandemia da COVID-19, ACS e ACE adentram na casa de moradores sem EPI's

Diante de toda a crise da COVID-19 o novo Corona vírus, os Agentes Comunitários e Agentes de Combate às Endemias, continuam nas suas atividades normais sendo totalmente ignorados sobre a situação destes profissionais totalmente expostos às doenças e também às suas famílias.

"Perguntamos a nossa gerência, mas ainda não temos nenhuma posição", afirma a ACS que não quis se identificar.

Segundo um ACE, quando o mesmo indagou ao seu supervisor, sobre como iria ficar a situação de trabalhar sem EPI's, o mesmo comentou: "Oh, é assim mesmo! Temos que colocar Deus na frente e orar para não se infectar. Ao chegar na casa do morador, peça para lavar as mãos."

E assim continua o nosso trabalho: indefinido sobre o que vai acontecer e a categoria continuando em risco de contaminação.

A Presidente da Associação dos Agentes de Endemias de Camaçari, e diretora da AASA/BA, Ionara Barreto comenta sobre a situação das duas categorias
Ionara Barreto
"O grande paradigma é que as atividades dos ACS e ACE é de realizar visitas domiciliares. Então, nós ficamos extremamente vulneráveis à contaminação do COVID - 19, e se estende aos nossos familiares e amigos próximos e não somente isso: o ACS ou ACE contaminado, poderá contaminar diversas famílias dentro de uma localidade, tudo isso agravado pela falta de luvas, máscaras e álcool em gel para que possamos ter o mínimo de proteção". Finaliza Barreto.

A AASA/BA, cobra providências dos Municípios de Camaçari e Salvador, via Ministério Público do Trabalho - MPT:

Diante de toda essa situação, a AASA/BA protocola junto ao Ministério Público um pedido de mediação para a resolução da situação que está preocupando a categoria, conforme informado no vídeo abaixo:

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