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Agente de saúde é presa suspeita de matar colega que seria seu amante e atear fogo ao corpo, em Aparecida de Goiânia

Uma agente de saúde foi presa suspeita de matar um colega de trabalho que seria amante dela, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, após esfaquear Milton Antônio Ferreira, a mulher ainda ateou fogo ao corpo do homem.

Ao G1, o advogado Dnart Davlly Miranda, que faz a defesa da detida, informou que a mulher disse que cometeu o crime porque era ameaçada por Milton, e que há histórico de agressão física dele contra ela. "A vítima teve vários desentendimentos com colegas, era uma pessoa de temperamento forte. Tudo indica que, a princípio, pode se tratar de uma legítima defesa", disse o advogado. Assista o vídeo abaixo, 

Como a presa é servidora pública do município, a reportagem solicitou, às 15h15 desta quinta-feira (20), um posicionamento sobre o caso à Prefeitura de Aparecida de Goiânia e aguarda retorno.

A morte ocorreu em dezembro de 2019, no Jardim dos Ipês. De acordo com o delegado Hudson Benedetti, do Grupo de Investigação de Homicídios (DIH) de Aparecida de Goiânia, o cumprimento do mandado de prisão aconteceu na quarta-feira (19).

O investigador informou que o corpo da vítima foi encontrado carbonizado e com várias marcas de perfuração por faca, em um terreno baldio.

Milton era agente de saúde do município e atuava no combate à dengue. Conforme o delegado, após investigações, a polícia descobriu que a vítima estava tendo um caso amoroso extraconjugal com a colega e, com essa informação, confrontou a suspeita.

Ao prestar depoimento, a agente de saúde confessou o crime e disse que matou Milton porque ele a ameaçava constantemente e fez isso para proteger a si e a sua família.

“Ela foi intimada, compareceu à delegacia e, confrontada com a informação a respeito do que a gente tinha, ela confessou o fato, disse como se deu e disse que matou porque o Milton a perseguia e, com medo de alguma represaria dele contra ela ou contra os familiares dela, ela resolveu matá-lo”, disse o delegado.

Após ser presa, a mulher foi encaminhada para a 4ª Delegacia Distrital de Aparecida, onde aguarda as determinações do Poder Judiciário. Segundo o delegado, ela responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver - crimes que, juntos, podem levá-la a cumprir uma pena de até 33 anos de prisão.

“Ela matou, depois ateou fogo na vitima. Depois da investigação, conseguimos provas materiais de que foi ela a autora do fato”, explicou o investigador.

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