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Crônica: Quando duas mulheres potentes apertam as mãos, o Congresso treme


Há momentos que não precisam de discursos. Um gesto fala mais alto.

E ontem, a história falou através das mãos.

Valda ACS, presidenta do FNARAS, e Hilda Angélica, presidenta da CONACS, se encontraram. Frente a frente.

Duas mulheres potentes, símbolos vivos da resistência, da luta e da esperança dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias de todo o Brasil.

Ali, no breve e forte aperto de mãos, não estavam apenas duas lideranças.

Estavam as cicatrizes de batalhas antigas, as vozes de milhares, os sonhos de quem acredita que é possível vencer, mesmo quando o caminho é árduo.

Aquele instante rompeu muros invisíveis e nos lembrou do essencial:

Não há lado, nem ideologia, que seja maior do que o que nos une.

A nossa luta é maior. A nossa missão é maior.

A categoria inteira esperava ver isso: união.

E este gesto nos aponta um norte que não pode mais ser adiado: a PEC 14, com a Comissão Especial instalada, precisa seguir adiante até a vitória.

Nossos colegas, que já passaram dos 60 anos, carregam nas mãos as marcas de uma vida inteira dedicada à saúde pública.

E eles têm pressa. Pressa de ter uma aposentadoria justa.

De colher os frutos de uma luta que já consumiu anos, energia, sonhos.

Que este aperto de mãos seja a faísca que reacenda a esperança.

Que seja o grito silencioso que ecoa pelos corredores do Congresso e faz tremer as estruturas — não pelo medo, mas pelo respeito.

Porque quando duas mulheres potentes apertam as mãos, não é apenas o Congresso que treme.

É a história que se escreve.


Ivando Antunes

Agente de Endemias

Pres. AASA/BA

Advogado


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