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Agentes de Saúde de Macapá, deflagram paralização para uma possível greve.

Na manhã de sexta-feira (27), agentes de endemias e agentes comunitários de saúde realizaram uma paralisação de advertência frente a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Os servidores cobram adequação ao piso salarial da categoria, pagamento do retroativo, progressão salarial, além de melhores de condições de trabalho aos servidores.

O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde Municipal, dentre seus apelos ao governo municipal, cobra o acerto do salário para se adequar ao piso nacional (hoje R$ 1.014) para o agente público de saúde e o agente de combate de endemias, tal gratificação é de proposta do ministério da Saúde e o acréscimo que foi dado para os servidores (14º salário). Isso está aprovado, faltando apenas a decisão da Prefeitura de Macapá.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde de Macapá (Sindsaúde), Ismael Rodrigues, o Sindicato vem tentando desde o mês de janeiro marcar uma data para se ter a Mesa de Negociação de Debate, mas a prefeitura não se mostrou interesse em fazer isso.
Em decorrência disso, foi realizada no último dia 25, uma Assembleia Geral da categoria onde se definiu a paralisação dessa sexta-feira (27), Rodrigues também revelou que quando membros da prefeitura ficaram sabendo da reunião chamaram membros do Sindicato para reunião. “No entendimento do Sindicato isso foi um grande desrespeito da Secretaria Municipal de Saúde para com o servidor, principalmente com o Sindicato, uma vez que nós protocolemos documentos, fomos atrás da Prefeitura e eles não deram resposta. Quando eles ficaram sabendo da nossa paralisação de hoje de imediato eles chamaram uma reunião”, disse.
De acordo com presidente do Sindsaúde, a manifestação foi realizada em prol do Piso Salarial do Agentes Comunitários de Saúde (ACS), agentes de endemias. “A Prefeitura não fornece veículos aos companheiros, que estão acampo estão todos os dias pegando chuva e sol”, disse Rodrigues completando. “Se o Secretário (Saúde) não chamar para negociar o que seria uma paralisação de advertência, ela vai se prolongar por vários dias, que cominaria em uma greve”, enfatiza o presidente.
Os agentes comunitários de saúde se dizem obrigados a tirar do seu próprio orçamento dinheiro para comprar os seus uniformes, isso porque o poder público não oferece o material. Outra situação delicada para aqueles que desempenho suas funções, se dar a respeito da segurança. Na última quinta-feira(26), um agente de saúde foi roubado na Vila das Oliveiras, em Macapá. “Estamos exigindo mais segurança na rua, os agentes que trabalham em áreas de ressaca, são áreas perigosas”, diz Ane Melo que faz parte da diretoria do Sindsaúde.

Prefeitura

Em nota, a Prefeitura informou que representantes do Sindicato de Enfermagem e Trabalhadores da Saúde do Amapá (Sindsaúde), se reuniram na manhã de sexta-feira (26) na Prefeitura onde apresentaram reivindicações dos trabalhadores que exercem a atividade de agentes de endemias.Estiveram presentes na reunião o Secretário Municipal de Administração e presidente da Mesa de Valorização do Servidor, Michel Fonseca, assim como a Secretária Municipal de Saúde, Silvana Vedovelli e o Subsecretário de Ação em Saúde, Eldren Lage.
 Na segunda-feira (30), está prevista uma reunião para que as negociações avancem entre as partes. Em um trecho da nota é desatacado que “a PMM se coloca à disposição para dialogar sempre com qualquer categoria que procure a Mesa de Valorização do Servidor”, diz nota assinada pelo secretário Michel Fonseca.
Fonte: Jornal do Dia