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CONFUSÃO: Assembleia para tentar aprovar contribuição compulsória, acaba na delegacia em São Gonçalo - RJ.


Os Agentes Comunitários de Saúde do Município de São Gonçalo, André Tamandaré de Lima, Glória dos Anjos, Ana Lúcia e Léa Cardoso, denunciam para nosso blog, que na assembleia realizada ontem (17/02) foi vítima de uma covardia e ato ilegal.  Segundo ele, foi acusado pelo Presidente do SINACS/RJ, de tumultuar a assembleia da categoria e foi expulso, inclusive sendo conduzido por policiais.

"Como pode chamar a polícia para um pai de família", indaga André.

A assembleia tinha como pauta a votação para o retorno do desconto compulsório do Imposto Sindical para a categoria e eles se opõem a esse tipo de desconto.

André relata como foi a situação:

"Ao chegar na assembleia e por o primeiro pé na entrada, já fui surpreendido com gritos no microfone do presidente do SINACS/RJ, dizendo "você não vai assinar! Retirem as folhas de assinatura e não deixem ele assinar! Vc foi expulso do sindicato! Foi expulso da categoria e não tem o direito de ficar! Se ficar, vou mandar chamar a polícia para te retirar à força! 

Respondi que o chamado era para filiados e não filiados (dando a entender que tinha tanto direito quanto qualquer um de estar ali), e logo fui acusado de ter ido para tumultuar a assembleia, isso sem dizer nada.

Aí começou a agitar a galera pra confirmar que eu havia sido expulso, fez as pessoas levantarem a mão e uma minoria levantou e nesse momento. Pedi para contar para ver as pessoas que realmente queriam me ver fora e o total de ACSs, mas foi negado, então falei: - Hoje é comigo, amanhã pode ser com vocês.- Assim se sucedeu as ofensivas até a chegada da PM.

Eu fui voluntariamente na viatura até a 74 DP em Alcântara e em seguida, ele foi e levou 4 membros da diretoria e sua advogada (agindo em causa particular... Ela é paga pelo sindicato)

Nenhum BO foi lavrado porque não se constatou nenhuma espécie de crime ou contravenção da minha parte."

Veja outro relato:

"André chegou e foi assinar a presença numa das duas mesas q colocaram na entrada. Uma mulher que acho ser ACS, grosseiramente puxou a prancheta onde estava presa a folha de presença. Disse que ele não iria assinar, que estava expulso, pra ele ir embora.
André argumentou dizendo ser ACS e que estava ali para votar mas não adiantou. Ele foi na outra prancheta que estava sobre a mesa porque eram duas pessoas em cada mesa. Ela novamente puxou a prancheta, botou embaixo do braço e se dirigiu ao centro da igreja dizendo que íria falar com Vilela.
Este senhor por sua vez, falando ao microfone, mandou André ir embora porque ele estava expulso e não podia estar, ficar ali.
André disse q estava no seu direito por ser ACS, queria votar. Então ele incitou aos agentes presentes a mandar André embora, dizendo q estava expulso. Alguns começaram a gritar mandando-o embora e dizendo que estava expulso. Vilela chegou a perguntar, depois que incitou, se queriam ele ali. Alguns incitados, responderam q não.
Vilela saiu do centro da igreja, onde ficam os pastores, quando estão falando, caminhando em direção à André. Gritou bastante com ele.
Eu fiz a pergunta: porque ele n pode ficar se é ACS tanto quanto eu? Tem os mesmos direitos que eu.
Ele me olhou e não respondeu e continuou a ofender André falando o tempo todo em expulsão, que ele tinha q ir embora, isso tudo aos berros. Nesse momento estava sem microfone porque, acho, deu defeito. Provocou o André demais, o ofendeu a poucos centímetros do rosto dele, na verdade parecia que ele queria ser agredido. Mas como André não aceitou a provocação, pediu outro microfone e partiu novamente pro centro da igreja incitando novamente os ACSs. Falou q se ele não saísse, chamaria a polícia, e André não saiu. Demorou um pouco mas a polícia chegou. Nesse momento André estava do lado de fora porque foi atender o telefone.
Apareceram algumas pessoas que me pareceu que queriam intimidar (impressão minha, se queriam ou não, não sei).
Depois percebi um homem negro, alto, forte, grande, falando com o policial. Ele chegou perto de mim e perguntei quem ele era. Respondeu com uma pergunta: quem é vc?
Respondi q era ACS. Mas não disse quem era.
Fomos pra delegacia no carro da polícia por livre espontânea vontade. Lá, Vilela demorou muito pra chegar.
Chegou e logo em seguida chegou uma advogada q ficou com ele no momento do relato pra registro, mais tarde soube q ela é advogada do SINACS. não deu em nada porque o delegado disse que não houve nada. No final André cumprimentou a advogada. Ela não se apresentou como tal.
Descobri porque perguntei a uma pessoa lá dentro que disse q ela se apresentou, mostrou a carteira e quis ficar com Vilela. 
Quis saber quem era porque a vi ao lado de Vilela e com André não podia ficar ninguém no momento do relato do ocorrido." Finaliza Lea Cardoso, segundo a mesma impedida de assinar a lista de votação

A assembleia foi chamada tanto para filiados, quanto para não filiados, conforme informado abaixo:



Essa é uma forma muito errada. O SINACS/RJ, diz que convoca a categoria, mas somente quem tem acesso livre são aqueles que não iriam se opor ao desconto compulsório. Esclarece André.

Isso mexe diretamente no bolso da categoria, por essa razão eu fui. Mas o sindicato prefere expulsar do que ter um debate democrático e tentar vencer no diálogo suas convicções. Finaliza Tamandaré.

POLÊMICA: Servidores em redes sociais se posicionam contra desconto:

Mesmo retirando os que eram contra o desconto compulsório da assembleia, nas redes sociais que é democrático, a categoria deu a palavra.


Outro Lado:

Procuramos o Presidente do SINACS/RJ e até o fechamento desta matéria, não recebemos uma resposta. Somente uma promessa que iria mandar...

ATENÇÃO: Desconto compulsório é ilegal. Saiba o que fazer nessa situação!

O sindicato ou qualquer entidade fazer assembleia e aprovar o desconto compulsório, é ILEGAL!

Como é algo que condiz individualmente do profissional, o desconto deve ser AUTORIZADO pelo mesmo, através de um documento elaborado pela entidade, que com a assinatura do trabalhador, dê a anuência de desconto. Não através de assembleia.

Se por acaso for feito, cabe duas ações: Uma contra a Entidade que realizou o desconto de forma ilegal, cujo o valor descontado deverá ser ressarcido em dobro e mais danos morais e outra contra o Municípiopor danos morais e materiais.

O que mais me impressiona é chamar polícia para colega. Isso tudo para aprovar uma forma de desconto ilegal.

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